terça-feira, 5 de abril de 2011

Que vida!

Que dia azarado,até parece que nada me pode correr bem! Bom,talvez eu o mereça, talvez eu esteja mesmo a pedi-las por todas as vezes em  que me exalto demasiado e não me apercebo que com a minha estupidez sai alguém magoado. Paga o justo pelo pecador, ou seja, o bonzinho é que acarreta com as consequências das más acções de outra pessoa. Eu faço isso acontecer aos meus amigos, e por mais que eu tente ou eles tentem, não tenho mais emenda! Num dia corre tudo às direitas, noutro já não sei o que ando a fazer e involuntariamente devo! Hoje por causa das auto-avaliações de História, os meus colegas e eu afastámo-nos mais um bocado- e que bocado,até parece que nem nos conhecemos- e começou por haver disputa,quase assemelhada às guerras na Líbía, e eu sou o Kadhafi! Ainda por cima há uma amiga minha que se preocupa e à conta do comentário de uma colega minha, fiquei a dar-me conta que ela um dia ficará farta das minhas cenas e vai deixar de ser minha amiga. Bolas, estou a precisar de sair daqui e parece que nunca mais chega o Verão, para que eu possa ir embora e ver o outro lado do mundo,talvez viver em paz! Fiz uma escolha e vou para a frente com essa escolha.Se escolhi aguentar aqui até ao fim do ano, para não perturbar o ciclo normal dos meus estudo e não chumbar o ano,então vou fazê-lo, venha o que vier! O meu medo maior é perder tudo e todos os que sempre estiveram do meu lado, e acreditem, já estive mais longe de ver isso acontecer! A minha cabeça está um turbilhão e a minha vida... essa já não tem ponta por onde se lhe pegue. Neste momento só tenho mesmo isto a dizer:" Sei que amanhã me vou esquecer do que digo agora, mas se há coisa que não vou esquecer é este problema, que continuará a assombrar-me como um fantasma!"

domingo, 3 de abril de 2011

decide a tua nova página e marca-a!

Sabem aqueles momentos em que até a vida pode estar a correr bem,o vento sopra a favor e não há nada contra o rumo tomado? Eu até podia dizer que sei  tudo ou quase tudo acerca desses momentos,mas passo!Eu tenho um mapa da minha vida na mão, o meu ponto "X" está marcado neste exacto momento em que estou a escrever este post. Em seguida avanço e ás tantas, vou parar a um ponto em que me sinto deslocada e confusa, sem saber bem onde estou ou o que estou a fazer. Por outras palavras,até agora estive bem e nada me parecia levar para outra mudança( estou já farta desta palavra, é já tipo cliché ). Hoje, e graças aos mais recentes acontecimentos,descubro que voltei a passar para um ponto diferente da minha vida,voltando a recorrer à mudança. E embora não esteja a acontecer-me isso, sinto que tenho alguém por trás de mim a dizer-me "Chegaste até aqui,parabéns! Agora decide a tua nova página e marca-a!". Que tal soa? A mim faz-me parecer que estou num precipício e só tenho duas hipóteses: hipótese de sobrevivência- largar tudo,as minhas confusões, os meus conflitos interiores,os meus pensamentos, ficar no vazio e abrir uma nova página,fazendo tudo de novo; hipótese de suicídio- manter-me fiel ao que ainda sou,uma pessoa orgulhosa em demasia,que jamais deixaria a sua vida anterior, e sem pensar duas vezes, atirar-me do precipício abaixo e a partir daí,ser um dos muitos zeros vitais que andam por aí. A verdade é que mesmo estar com familiares que vivem longe, e poder vê-los(algo que não consigo,a não ser nas festas) pode ter o seu custo. Tive que saber que alguém da minha família já não está por perto( eufemismo), para ver os meus familiares outra vez-desde o natal- e para voltar a abrir os olhos e saber que nada é um dado adquirido. Voltei, nostalgia! Mas,alto aí,tenho que acordar,ou então vou parecer um zombie! Pronto agora posso dizer que de cada vez que mudo uma página,a vozinha por trás de mim quase que me obriga a marcar essa página...até parece que isso vai dar num livro que eu provavelmente estarei a escrever(involuntariamente), e no qual estas páginas estão marcadas,para que eu possa vê-las mais tarde, com o objectivo de tirar uma moral delas.Quanto ao factor mudança, aplico o provérbio "Já que não podes vencê-los,junta-te a eles" por isso, o que eu vou fazer é habituar-me à mudança, e viajar com ela durante a minha vida. O final deste belo percurso é fácil de se saber: vou continuar a percorrer o mesmo caminho no mapa, até voltar àquele ponto em que me sinto novamente a mudar o trajecto até aí traçado!